quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

amor...

Será que o amor existe?
Sei que sim pois sinto ele forte dentro de mim: é algo estúpido e sem sentido que me liga a muitas pessoas, mesmo que elas não "retribuam" a dedicação... a algumas coisas... a meus ideais...
Digo "estúpido" pois tem a simplicidade de plantar um feijão no algodão dentro do copinho de yogurte;  mesmo sendo uma "experiência"científica para crianças, com um mínimo de sensibilidade na alma - a curiosidade se aguça, você se apega ao processo, ao feijão, ao copinho que protegeu o feijão, ao algodão que ficou roxinho e recebeu as raízes... e depois sente um drama se for tirar a mudinha dali para por em outro lugar...
Acho que amor é isso: você junta uma série de coisas, como: um grão de feijão, algodão, copinho de yogurte - e rega com água - e dá a sua atenção; e essa semente desabrocha e cresce e responde ao cuidado e quando você vê: também é parte do processo...
Mas concorda que o amor - é a parte mais irracional e incomensurável do processo todo?
Existe... mas nem todos tem essa sensibilidade humana que liga.
Ódio sim: todo mundo tem - desejo de destruir - e impulso prá destruir. E ódio dá prá mensurar: é só calcular o estrago que quem odeia faz, e ver que o ódio passou por ali.
Amor faz as plantas crescerem, crianças nascerem, animais sobreviverem: mas podemos dizer que ele é só um processo científico. Boa noite!

Nenhum comentário:

Postar um comentário