terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

sobre o carnaval e bananas de pjamas...

Neste carnaval fui a própria BANANA de PJAMA. Não como os personagens, mas porquê acabei ficando todos os dias em casa - me sentindo uma banana - literalmente: de pjamas. Não teve fantasia - não teve baile - não teve nada. Quando era mais nova - já não era uma pessoa de muitos amigos- mas os poucos que eu tinha se foram - e eu fiquei...
Fiquei porquê era diferente - sempre fui a mais quadrada. Aquela que ficava de fora. Que achava que não precisava fazer loucuras ou quebrar todas as regras prá ser bacana. Quebrei algumas regras sim, mas não as ligadas a moral. Quebrei as regras as avessas: não "ficava", não dava prá ninguém, não bebia até cair e nem me drogava: aliás - quem escolhe viver a vida sóbria - de cara - é assim: chato, chata. Tive meus namorados, aprendi a beber com moderação, fiz as coisas quando me sentia madura para tanto.
E sempre, sempre, sempre - acreditei no amor. No amor que faz o coração bater mais forte, o rosto enrubecer, a perna bambear e o corpo desobedecer. Por esse sentimento desconhecido que faz você querer viver e morrer: de verdade. Foi essa regra que eu quebrei. Não aceitei ter um "par" prá fazer como todo mudo: prá não ficar só - prá ter família e filhos e "viver". Porquê sem esse sentimento verdadeiro, prá mim, a vida não é vida...
Já não sou uma menina - e os meus sonhos diminuem... A minha disposição - prá correr por aí também. Mas a minha fome de amar continua. Por isso, como não gosto de Carnaval - porquê acredito que essa é uma festa vazia - fiquei em casa. Caso saísse - apenas no caso de encontrar alguém contrariado em seus valores (pois foi assim que fui a muitos carnavais) é que me encontraria - e aí seria um acaso de contrariedades - e aí, resolvi não quebrar a alegria da vida e fiquei em casa para variar...

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