Caso é que, a invalidez que ele alega é algum distúrbio psiquiátrico que ele não tem - ou será?
Enfim, a diarista aqui de casa é irmã da diarista dele - e prá ela ele contou como "manipulou" o sistema. Que arrumou uma psicóloga de araque, um psiquiatra de araque e um médico do trabalho do araque para conseguir se aposentar e "viver a vida numa boa".
Caso é que esse 'homem' passa os anos realizando procedimentos estéticos - lipo, pequenas plásticas e essas outras maravilhas que ouvimos falar de clínicas de estéticas. Quando ele está 'liberado' sempre vemos ele chegar ou sair com uma loira linda no seu carrão; e claro, a loira, assim como os seus procedimentos sempre muda.
Ontem vindo prá casa depois da aula de ginástica desci a rua atrás desse indivíduo: olhei de cima a baixo: é um homem alto, com cabelos, e a sua musculatura - como a de seres humanos de 50 anos - está indo embora: não tem gordura, nem musculos. Um homem limpo e bem apresentável de 50 anos - que eu não posso dizer bonito: posto que conheço a sua história.
Bem, sempre achei que ele era um pilantra. Ontem pensei que ele é um tanto débil. Escolheu viver com o dinheiro do estado como uma criança vive de mesada e comprar com esse dinheiro coisas que fizessem dele uma criatura linda: como a sua própria mãe devia achar. Um homem vazio.
É claro: ainda acredito que pessoas assim, como esse homem (que é só mais um neste Brasil imenso) - a sua psicóloga, o seu psiquiatra e o seu médico do trabalho deveriam fritar na cadeira elétrica: débeis ou não. Esse "mundo - mundo - vasto mundo" já não é dos poetas, da ciência ou da civilização; é de homens que vivem como ratos a roer as preciosidades do mundo para deitar e gozar em sua debilidade.

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