Neste carnaval fui a própria BANANA de PJAMA. Não como os personagens, mas porquê acabei ficando todos os dias em casa - me sentindo uma banana - literalmente: de pjamas. Não teve fantasia - não teve baile - não teve nada. Quando era mais nova - já não era uma pessoa de muitos amigos- mas os poucos que eu tinha se foram - e eu fiquei...
Fiquei porquê era diferente - sempre fui a mais quadrada. Aquela que ficava de fora. Que achava que não precisava fazer loucuras ou quebrar todas as regras prá ser bacana. Quebrei algumas regras sim, mas não as ligadas a moral. Quebrei as regras as avessas: não "ficava", não dava prá ninguém, não bebia até cair e nem me drogava: aliás - quem escolhe viver a vida sóbria - de cara - é assim: chato, chata. Tive meus namorados, aprendi a beber com moderação, fiz as coisas quando me sentia madura para tanto.
E sempre, sempre, sempre - acreditei no amor. No amor que faz o coração bater mais forte, o rosto enrubecer, a perna bambear e o corpo desobedecer. Por esse sentimento desconhecido que faz você querer viver e morrer: de verdade. Foi essa regra que eu quebrei. Não aceitei ter um "par" prá fazer como todo mudo: prá não ficar só - prá ter família e filhos e "viver". Porquê sem esse sentimento verdadeiro, prá mim, a vida não é vida...
Já não sou uma menina - e os meus sonhos diminuem... A minha disposição - prá correr por aí também. Mas a minha fome de amar continua. Por isso, como não gosto de Carnaval - porquê acredito que essa é uma festa vazia - fiquei em casa. Caso saísse - apenas no caso de encontrar alguém contrariado em seus valores (pois foi assim que fui a muitos carnavais) é que me encontraria - e aí seria um acaso de contrariedades - e aí, resolvi não quebrar a alegria da vida e fiquei em casa para variar...
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
sábado, 9 de fevereiro de 2013
sobre o carnaval...
Carnaval é a festa da carne surgiu na idade média, com o intuito de apaziguar os ainda ditos "pagãos" que celebravam com festas e orgias outras datas pagãs, a fim de estabelecer, no período anterior a quaresma (data de jejum anterior a Páscoa Cristã) uma data que permitisse todos os vícios carnais reunidos e resumidos em 4 dias do ano.
Essa festa é atual e a cada ano - as pessoas tentam extende-la por períodos mais longos e datas outras que não só essa...
A pergunta é: algo tão primitivo - por quê cresce tão vertiginosamente?
Essa festa é atual e a cada ano - as pessoas tentam extende-la por períodos mais longos e datas outras que não só essa...
A pergunta é: algo tão primitivo - por quê cresce tão vertiginosamente?
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
sobre bonzinhos e mauzinhos...
Bem - o que se sabe é que todos somos maus. Todos nós temos a semente da destruição no coração - somos seres humanos: os maiores predadores da cadeia alimentícia. Mas, falamos: e falar institui a diferença da configuração do pensamento, da atribuição de valor, possibilidade de julgamento e assim conhecimento da responsabilidade e sentimento de culpa. Então - aqueles que sentem mais e tem mais sensibilidade na leitura do mundo: tem vergonha da maldade e viram os bonzinhos - é os bonzinhos são os seres que abdicaram da maldade, da detruição e do processo de predação natural e optam pelo que chamamos civilização. O erro do bonzinho é achar que um dia, pode dobrar aquele que é mal. Esquece que enquanto aprendia as suas mirabolantes bondades, que levaram tanto tempo e esforço prá existir, o mauzinho está lá se especializando na maldade: e quando o bonzinho vai do pré de sua bondade o mauzinho é pos doc de destruição.
sobre a mulher, a prostituição, suas variantes e seu salário...
Adoro ir na casa da minha tia - e ficar com ela e a filha numa conversa sem fim - com muito café, muita coca-cola e cigarro. Sentamos numa mesa redonda e falamos de como estão nossas vidas, de como é nosso trabalho, de como vemos o mundo - o de verdade e o da redes sociais - e rimos e choramos a bessa na solidariedade de mulheres que sentem apoio moral uma nas outras. Acredito que a troca de afeto do ouvir conta muito mais do que a conversa fora que jogamos, mas ainda assim, é um programa que eu adoro, e por isso, me extendo nele e demoro a voltar.
Venho embora de taxi. Então nesta quarta-feira peguei um taxi as 03h26 da madrugada. E no percurso prá minha casa o telefone do taxista tocou: uma mulher falava muito alto e perguntava quando ele ía busca-la - ele respondeu "estou indo levar uma cliente e depois lhe pego como o combinado as 04 horas" e desligou.
Eu não me contive na curiosidade: "a patroa?" ele respondeu "não uma cliente" eu insisti "a essa hora... puta?" ele respondeu "vou buscar ela na Boate X toda quarta-feira, esse horário... deve ser né?" eu disse "bem, é você que vai buscar, fiquei curiosa: como é?" ele disse "bem, ela é uma moça linda - e eu pego ela de dia também: sabe... naquela loja de presentes lá da rua tal: ela é gerente... de dia é uma educação que não acaba - mas de noite, tem dias como hoje que parece uma maluca. Mas eu não julgo ela tem um filho e sustenta a mãe - e na noite ela ganha por dia de 2 a 5 mil: mais do que ela mesma tira no mês. Mas fico intrigado porquê esse dinheiro dela não dura - nunca dá prá nada, parece até que dinheiro sujo não presta, a senhora não acha?" - concordei, cheguei a meu destino, paguei a corrida e desci do carro.
Cheguei em casa pensando entre 2 e 5 mil é o que eu ganho trabalhando de segunda a sábado: ralando muito - esticando o dinheiro para pagar as contas e me pagar uns mimo, essa minha prima e essa minha tia - também: nos encontramos prá conversar - e lamentar que estamos solteiras - e quebrar a cabeça sobre o por quê é difícil que um homem se interesse por mulheres que trabalham e parecem ser inteligentes. Por quê? Você poderia dizer: elas devem ser feias, ou gordas ou ou ou... não - são mulheres normais: magras, bonitas e até inteligentes. Mas aprendi que não é bonito nem modesto afirmar: sou linda, inteligente e trabalhadora e na minha família as mulheres são assim: lindas, inteligentes, trabalhadoras e se empenham em não mostrar - pois não seria modesto nem elegante.
Enfim: dizem que isto assusta os homens: deve assustar: pois eu, minha tia e minha prima - mulheres de 3 gerações distintas estavamos acompanhando uma a outra enquanto MUITOS HOMENS estavam acompanhando essa mulher que estava numa boate e iria prá casa no mesmo taxi que eu.
Essa prostituta também tem família. Tem dois trabalhos. O trabalho dela como gerente não permite que sustente ela, o filho e a mãe - ela sai dançar numa boate onde se prostitui e ganha duas vezes o salário em uma noite. E está sozinha.
Conheço outras mulheres - que diferente dela - se casam e separadas ou não: arrancam o dinheiro do próprio marido e se divertem transando de graça em noitadas muito mais animadas do que a dessas dançarinas de boate - ditas as profissionais do sexo.
Fiz um texto falando dos dois tipos de mulheres - as santas e as putas. Onde as santas se martirizam e as putas se divertem. É literal: mesmo uma prostituta pode ser uma santa, e mesmo uma mãe de família pode ser uma vadia.
O que me pergunto é porquê tantas mulheres honestas, bonitas, que trabalham e tem o seu dinheiro estão sozinhas. Por quê os homens de hoje - do ano de 2013 ainda procuram a prostituição. Por quê esses mesmos homens - ou outros escolhem o homossexualismo. Por quê apesar de tanta tecnologia no mundo a moral do homem hoje é tão execrável?
Digo tudo isso porquê acredito no amor, no desejo e na fidelidade. Acredito que apesar de estarmos num mundo onde o ser humano se apresenta como um animal - ainda aja espaço pro romance e pros românticos - mesmo que o preço disso, seja discutir com outras mulheres a possibilidade de um homem integro e de valores existir, na mesa da cozinha com outras mulheres: como se fosse uma possibilidade de uma descoberta remota de ciência avançada: encontrar alguém especial para dividir essas madrugadas. E que não seja na cozinha, nem na boate nem num beco sem saída.
Neste nosso mundo ainda deve haver gente que seja gente e encare uma relação com padrões de civilização.
Que as mulheres não precisem ser santas ou heroínas onde o sexo esteja longe de suas vidas, negando a possibilidade de dividirem o que tem de mais íntimo que é o corpo. Que as mulheres tenham dignidade. Que as mulheres saibam de sua beleza e possam sabe-la em seu favor, sem tanta humildade nem tanto orgulho, na medida certa. Que as mulheres possam trabalhar pois precisam ter uma produção no mundo que não seja apenas seus filhos - para que ela mesma possa deixar que seus filhos cresçam e vão para o mundo tranquilos: viver suas próprias vidas. Que as mulheres saibam que um homem é um companheiro e não um rival, e nada a mais que um diferente que completa e enriquece a vida. Que as mulheres passem valores de vida e amor para os seus filhos, para que cresçam humanos e constituam novas famílias para que o mundo mude, para que o mundo cresça pois só os seres humanos falam e transmitem o que vivem...
Que as mulheres não precisem ser prostitutas para oferecer o próprio sexo onde apenas o orifício do próprio corpo possa interessar a outros homens negando a possibilidade de dividir o que tem de mais íntimo que é o corpo: porquê quem oferece é a uso - e então não sobra mais que um objeto. Que as mulheres não se aviltem pois está na mulher o princípio da vida - e um ser humano criado do nada pode ser um nada que voltará a isso. Que as palavras tenham o valor de prece e mudem o mundo, porquê o mundo precisa de mudanças, e quem faz as mudanças somos nós mesmo - com nossas palavras, nossos sonhos, nossas atitudes e nossas relações: que compõem o cenário em que vivemos.
Que as mulheres possam ter um homem - um companheiro - para dividir a vida e tudo o que existe de mais íntimo como o próprio corpo - numa relação de amor, equilibrio, bondade, evolução: pois isso gera a vida: os bebês e a continuidade da civilização. Para que o mundo seja mais mundo e as pessoas sejam mais gente. E para que nesse cenário onde existe respeito e vida: todos possamos ser mais felizes. Pois ser feliz é estar em paz e isso começa em cada um, em cada dois, em cada família e prá frente.
Venho embora de taxi. Então nesta quarta-feira peguei um taxi as 03h26 da madrugada. E no percurso prá minha casa o telefone do taxista tocou: uma mulher falava muito alto e perguntava quando ele ía busca-la - ele respondeu "estou indo levar uma cliente e depois lhe pego como o combinado as 04 horas" e desligou.
Eu não me contive na curiosidade: "a patroa?" ele respondeu "não uma cliente" eu insisti "a essa hora... puta?" ele respondeu "vou buscar ela na Boate X toda quarta-feira, esse horário... deve ser né?" eu disse "bem, é você que vai buscar, fiquei curiosa: como é?" ele disse "bem, ela é uma moça linda - e eu pego ela de dia também: sabe... naquela loja de presentes lá da rua tal: ela é gerente... de dia é uma educação que não acaba - mas de noite, tem dias como hoje que parece uma maluca. Mas eu não julgo ela tem um filho e sustenta a mãe - e na noite ela ganha por dia de 2 a 5 mil: mais do que ela mesma tira no mês. Mas fico intrigado porquê esse dinheiro dela não dura - nunca dá prá nada, parece até que dinheiro sujo não presta, a senhora não acha?" - concordei, cheguei a meu destino, paguei a corrida e desci do carro.
Cheguei em casa pensando entre 2 e 5 mil é o que eu ganho trabalhando de segunda a sábado: ralando muito - esticando o dinheiro para pagar as contas e me pagar uns mimo, essa minha prima e essa minha tia - também: nos encontramos prá conversar - e lamentar que estamos solteiras - e quebrar a cabeça sobre o por quê é difícil que um homem se interesse por mulheres que trabalham e parecem ser inteligentes. Por quê? Você poderia dizer: elas devem ser feias, ou gordas ou ou ou... não - são mulheres normais: magras, bonitas e até inteligentes. Mas aprendi que não é bonito nem modesto afirmar: sou linda, inteligente e trabalhadora e na minha família as mulheres são assim: lindas, inteligentes, trabalhadoras e se empenham em não mostrar - pois não seria modesto nem elegante.
Enfim: dizem que isto assusta os homens: deve assustar: pois eu, minha tia e minha prima - mulheres de 3 gerações distintas estavamos acompanhando uma a outra enquanto MUITOS HOMENS estavam acompanhando essa mulher que estava numa boate e iria prá casa no mesmo taxi que eu.
Essa prostituta também tem família. Tem dois trabalhos. O trabalho dela como gerente não permite que sustente ela, o filho e a mãe - ela sai dançar numa boate onde se prostitui e ganha duas vezes o salário em uma noite. E está sozinha.
Conheço outras mulheres - que diferente dela - se casam e separadas ou não: arrancam o dinheiro do próprio marido e se divertem transando de graça em noitadas muito mais animadas do que a dessas dançarinas de boate - ditas as profissionais do sexo.
Fiz um texto falando dos dois tipos de mulheres - as santas e as putas. Onde as santas se martirizam e as putas se divertem. É literal: mesmo uma prostituta pode ser uma santa, e mesmo uma mãe de família pode ser uma vadia.
O que me pergunto é porquê tantas mulheres honestas, bonitas, que trabalham e tem o seu dinheiro estão sozinhas. Por quê os homens de hoje - do ano de 2013 ainda procuram a prostituição. Por quê esses mesmos homens - ou outros escolhem o homossexualismo. Por quê apesar de tanta tecnologia no mundo a moral do homem hoje é tão execrável?
Digo tudo isso porquê acredito no amor, no desejo e na fidelidade. Acredito que apesar de estarmos num mundo onde o ser humano se apresenta como um animal - ainda aja espaço pro romance e pros românticos - mesmo que o preço disso, seja discutir com outras mulheres a possibilidade de um homem integro e de valores existir, na mesa da cozinha com outras mulheres: como se fosse uma possibilidade de uma descoberta remota de ciência avançada: encontrar alguém especial para dividir essas madrugadas. E que não seja na cozinha, nem na boate nem num beco sem saída.
Neste nosso mundo ainda deve haver gente que seja gente e encare uma relação com padrões de civilização.
Que as mulheres não precisem ser santas ou heroínas onde o sexo esteja longe de suas vidas, negando a possibilidade de dividirem o que tem de mais íntimo que é o corpo. Que as mulheres tenham dignidade. Que as mulheres saibam de sua beleza e possam sabe-la em seu favor, sem tanta humildade nem tanto orgulho, na medida certa. Que as mulheres possam trabalhar pois precisam ter uma produção no mundo que não seja apenas seus filhos - para que ela mesma possa deixar que seus filhos cresçam e vão para o mundo tranquilos: viver suas próprias vidas. Que as mulheres saibam que um homem é um companheiro e não um rival, e nada a mais que um diferente que completa e enriquece a vida. Que as mulheres passem valores de vida e amor para os seus filhos, para que cresçam humanos e constituam novas famílias para que o mundo mude, para que o mundo cresça pois só os seres humanos falam e transmitem o que vivem...
Que as mulheres não precisem ser prostitutas para oferecer o próprio sexo onde apenas o orifício do próprio corpo possa interessar a outros homens negando a possibilidade de dividir o que tem de mais íntimo que é o corpo: porquê quem oferece é a uso - e então não sobra mais que um objeto. Que as mulheres não se aviltem pois está na mulher o princípio da vida - e um ser humano criado do nada pode ser um nada que voltará a isso. Que as palavras tenham o valor de prece e mudem o mundo, porquê o mundo precisa de mudanças, e quem faz as mudanças somos nós mesmo - com nossas palavras, nossos sonhos, nossas atitudes e nossas relações: que compõem o cenário em que vivemos.
Que as mulheres possam ter um homem - um companheiro - para dividir a vida e tudo o que existe de mais íntimo como o próprio corpo - numa relação de amor, equilibrio, bondade, evolução: pois isso gera a vida: os bebês e a continuidade da civilização. Para que o mundo seja mais mundo e as pessoas sejam mais gente. E para que nesse cenário onde existe respeito e vida: todos possamos ser mais felizes. Pois ser feliz é estar em paz e isso começa em cada um, em cada dois, em cada família e prá frente.
sobre gente folgada e cadeira elétrica...
Há um tempo atrás ganhamos um vizinho aposentado pelo INSS.
Caso é que, a invalidez que ele alega é algum distúrbio psiquiátrico que ele não tem - ou será?
Enfim, a diarista aqui de casa é irmã da diarista dele - e prá ela ele contou como "manipulou" o sistema. Que arrumou uma psicóloga de araque, um psiquiatra de araque e um médico do trabalho do araque para conseguir se aposentar e "viver a vida numa boa".
Caso é que esse 'homem' passa os anos realizando procedimentos estéticos - lipo, pequenas plásticas e essas outras maravilhas que ouvimos falar de clínicas de estéticas. Quando ele está 'liberado' sempre vemos ele chegar ou sair com uma loira linda no seu carrão; e claro, a loira, assim como os seus procedimentos sempre muda.
Ontem vindo prá casa depois da aula de ginástica desci a rua atrás desse indivíduo: olhei de cima a baixo: é um homem alto, com cabelos, e a sua musculatura - como a de seres humanos de 50 anos - está indo embora: não tem gordura, nem musculos. Um homem limpo e bem apresentável de 50 anos - que eu não posso dizer bonito: posto que conheço a sua história.
Bem, sempre achei que ele era um pilantra. Ontem pensei que ele é um tanto débil. Escolheu viver com o dinheiro do estado como uma criança vive de mesada e comprar com esse dinheiro coisas que fizessem dele uma criatura linda: como a sua própria mãe devia achar. Um homem vazio.
É claro: ainda acredito que pessoas assim, como esse homem (que é só mais um neste Brasil imenso) - a sua psicóloga, o seu psiquiatra e o seu médico do trabalho deveriam fritar na cadeira elétrica: débeis ou não. Esse "mundo - mundo - vasto mundo" já não é dos poetas, da ciência ou da civilização; é de homens que vivem como ratos a roer as preciosidades do mundo para deitar e gozar em sua debilidade.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
sobre ser uma pessoa comum...
Embora tenha uma educação diferenciada - assim como uma formação incomum: ainda assim - a vida me permitiu a anonimidade. É - simples assim: uma pessoa comum. E, como uma pessoa comum, tenho o meu trabalho, os meus problemas, a minha "vidinha" - comum. De cada evento de tudo isso que acontece comigo - eu, em minha fantasia - cheia de ideais - fiz uma vida rica de histórias que completam a alma, enchem os pulmões de ar para suspiros e prantos e risadas escandalosas... Isso é o que eu levo. A vida não me permitiu - justamente por esses sentimentos meus - tão meus - tantos e tão intensos que eu ficasse sozinha. Conheci muita gente, e na minha timidez falante fiz contatos e amigos, e digo amigos - das pessoas que passaram e dividiram um trecho da minha vida: onde recebi de coração aberto e participei a minha intimidade. Isso fez com que eu quebrasse a cara milhares de vezes e me sentisse só mais uma vez. Hoje - muitos anos depois tenho um crivo. Continuo me entregando ao meu sentimento e oferecendo ao meu próximo o que tenho de mais verdadeiro que é o que sinto - de peito aberto - mas não mais de frente oferecendo o meu coração a mãos que não conheço... de lado, escolhendo sentir e saber se quem me avizinha merece tudo isso de tão especial que será também uma parte de mim - de uma intimidade que será um dia, uma lembrança ou ainda uma história na mesa da cozinha da casa da minha tia - ou um texto reflexivo neste blogg, ou ainda - um pensamento numa tarde vazia que irá me acompanhar. As pessoas não são assim, acredito hoje, que se algumas não abrem o peito - é porquê dentro deles não tem coração, ou tem coração de pedra ou talvez - um coração tão morto que já apodreceu - e nesse caso, não tem porquê oferecer: e por isso a vontade dessas pessoas de arrancar um coração que pulsa pela vida como o meu. Por isso, hoje cuido mais do meu coração. Pois sou sim uma pessoa comum - que se respeita e tem amor por seus sentimentos e sua vida. Boa Noite!
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